Q uando eu era criança, nossa família viajava, todo mês, para visitar meus avós maternos que moravam em outro estado. Todas as vezes que chegávamos à porta da casa da fazenda deles, vovó nos cumprimentava dizendo: “Entrem e sentem-se”. Era sua maneira de nos dizer que deveríamos ficar à vontade, permanecer por um tempo e pôr a conversa em dia.

Quando eu era criança, nossa família viajava, todo mês, para visitar meus avós maternos que moravam em outro estado. Todas as vezes que chegávamos à porta da casa da fazenda deles, vovó nos cumprimentava dizendo: “Entrem e sentem-se”. Era sua maneira de nos dizer que deveríamos ficar à vontade, permanecer por um tempo e pôr a conversa em dia.

A vida pode ficar muito agitada. Neste mundo que prioriza a ação, é difícil ter tempo para conhecer as pessoas. Não é fácil encontrar tempo para pedir a alguém que nos “visite e fique à vontade”. Somos mais eficientes quando trocamos mensagens de texto e vamos direto ao assunto.

Veja, porém, como Jesus agiu quando quis fazer diferença na vida de um coletor de impostos. Ele foi à casa de Zaqueu para “sentar-se com ele”. Suas palavras, “convém ficar”, indicam que não estava apenas de passagem (v.5). Jesus investiu algum tempo com Zaqueu, e a vida deste homem mudou radicalmente por causa deste momento com o Mestre.

Na varanda da casa de minha avó havia várias cadeiras — um convite cordial aos visitantes para relaxar e conversar. Se quisermos conhecer alguém e fazer diferença em sua vida — como Jesus fez na vida de Zaqueu —, precisamos ter tempo para essa pessoa.